sábado, 1 de agosto de 2009

Música e o que me importa - The Doors

The Doors (wiki)
Sim, não pude evitar falar o que cada um desses músicos, bandas representaram ou ainda representam para mim. Não vou falar da história e coisas que tal porque para isso existe a Wikipedia.
O The Doors é uma das banda norte-americana surgidas na fase áurea do rock, em 1967, impulsionada pelo estouro dos Beatles e uma das que sei o nome dos integrantes de cabeça. Estava comentando isso com a minha amada, que eu tenho essa estranha e inútil qualidade. Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria), formaram uma das bandas mais explosivas e polêmicas do rock. E foi essa rebeldia que me fez procurar os Doors, em meus longínquos 18 anos. Estava começando a trabalhar em um banco e tinha um cara, acho que era Sirol, o sobrenome dele. Ele era fã de Doors e falava da banda a todo momento. chegou o amigo secreto da empresa e resolvi arriscar, pedi um CD deles. Ganhei de cara aquela coletânea dupla, com o Jim na capa, sem camiseta. Como a empresa ficava em Alphaville, Barueri e eu morava em Campinas na época, ía embora de ônibus fretado. Sim, 3 horas de ônibus por dia, faculdade a noite, enfim, correria.
Quando a bateria explodiu e começou o primeiro acorde do teclado de "Light my Fire", entrei em extâse. Fiquei ouvindo aquilo a viagem toda. Lembro ainda hoje, que um amigo meu, que faz tempo que não converso, o Sérgio, perguntou se o CD tinha "Touch Me". Ele viu que sim e pediu para ouvir. Outro petardo, outra porrada na minha cabeça. Até ali, eu só gostava de U2. Achava que o mundo era U2 apenas. E com o Doors, começou a minha perdição.
Fui trabalhar na Av. Ipiranga em São Paulo e conheci a Galeria do Rock, ali no centro. Comprei tudo que podia imaginar do Doors. Cheguei a ter todos os álbuns oficiais e mais uns bootlegs. Pirava (e ainda piro) ouvindo "Gloria", do Them, regravada por eles, "Hello, I Love You", "Love me Two Times", "Not To Touch the Earth", "The End', enfim, praticamente tudo. É a banda que ouço quando quero ouvir música alta no carro, é o que gosto de cantar, adoro imitar o Jim Morrison no palco. É sério, eu imitava mesmo, de fingir segurar o microfone, cantar de olhos fechados e tudo, aqueles pulos, cair no chão e continuar cantando. Eu me sinto possesso ao ouvir Doors, especialmente ao vivo. Aquele mistura de Rock, Dionísio e Cabaret é pura psicodelia e loucura.
Passaram-se mais de 10 anos que ouvi Doors pela primeira vez e por mais que eu esteja numa fase REM, é eles que realmente me importam, quando o assunto é Rock.

Um comentário:

Alessandra disse...

Conheço todas graças a ti!

Obrigada e ..."touch me, baby" ;)