quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Assistencialismo e ciência

Estava ouvindo o Ministro Temporão (será que ele foi o último filho? a "raspa do tacho"? Irrelevante ¬¬)dizer que aqui no Brasil existem três laboratórios de referência para a produção de vacina contra a gripe A.

Em um país com quase 190 milhões de habitantes, TRÊS laboratórios!

Fico pensando na proporção de dinheiro gasto com bolsa família comparado ao investido em ciência e tecnologia.

Entre populismo e progresso, a população sai perdendo (inclusive e principalmente os beneficiários da bolsa familia).

Jeitinho brasileiro




Não escrevi sobre a "crise no Senado" porque acredito:
1) que não se trata de uma "crise"
2) que o problema não ocorre exclusivamente no Senado.

As crises têm como características serem passageiras. O que está acontecendo é a falência das instituições em geral e políticas no caso específico. Ou alguém pensa que o Executivo e o Judiciário estão em plena forma moral?

Vou perder tempo escrevendo sobre políticos que se perpetuam no poder até a morte, entrando e saindo do foco jornalístico conforme o escândalo da moda, indo (quando vão) e voltando (eles sempre voltam!) com os votos que NÓS lhe damos? Eu não!

A corrupção é a instituição nacional mais sólida e democrática que existe; todos participamos dela: eu, você, o restante da sociedade.

Temos os representantes que merecemos.

Em tempo: a função do Legislativo não é legislar? Por que tantas CPI´s? A politicagem impede o exercício da atividade legislativa e a sociedade perde.

Os ex-chatos


Quando dizíamos que não gostávamos que colocassem as mãos na nossa filha, éramos chatos, antipáticos, anti-sociais. O ato era considerado "carinho" e nós éramos os exagerados. Aí está o link do texto postado pelo Fabiano sobre o incômodo causado por estranhos que vinham encostar na pimpolinha:

Link para "Tirem as mãos, não beijem!"

Agora com a gripe A tem até campanha para não apertar mãos nem beijar os conhecidos.

De pais superprotetores passamos a pais cuidadosos.

Crianças não são brinquedos para entreter os outros, por mais fofas e bonitinhas que sejam. É dever dos pais proteger os filhos.

Portanto, mais do que em qualquer outro momento, NÃO PONHAM AS MÃOS, NÃO BEIJEM, NÃO CHEGUEM PERTO!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

TPM


Para quem sofre de TPM, procure uma dieta com base nas necessidades nutricionais de cada fase do ciclo.
Experimentei este mês sem muita rigidez, nem sei se dá para chamar de dieta, mas ter aumentado a ingestão de líquidos, substituído o café por cevada e bebido refrigerante com moderação fez com que eu não tivesse a terrível dor de cabeça que vinha tendo nessas épocas. A dor era fortíssima, incapacitante e durava aproximadamente duas semanas. Era a metade do mês perdida.

Cada vez mais acredito que adotar uma postura natural (não radical)e preventiva auxilia na saúde e no bem estar. Muitos chás e alimentos funcionais aos poucos se incorporam ao meu dia-a-dia. Difícil é abandonar os velhos maus hábitos, as crenças antigas, a cultura da alopatia. Aos poucos, chego lá!

sábado, 1 de agosto de 2009

Música e o que me importa - The Doors

The Doors (wiki)
Sim, não pude evitar falar o que cada um desses músicos, bandas representaram ou ainda representam para mim. Não vou falar da história e coisas que tal porque para isso existe a Wikipedia.
O The Doors é uma das banda norte-americana surgidas na fase áurea do rock, em 1967, impulsionada pelo estouro dos Beatles e uma das que sei o nome dos integrantes de cabeça. Estava comentando isso com a minha amada, que eu tenho essa estranha e inútil qualidade. Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclado), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria), formaram uma das bandas mais explosivas e polêmicas do rock. E foi essa rebeldia que me fez procurar os Doors, em meus longínquos 18 anos. Estava começando a trabalhar em um banco e tinha um cara, acho que era Sirol, o sobrenome dele. Ele era fã de Doors e falava da banda a todo momento. chegou o amigo secreto da empresa e resolvi arriscar, pedi um CD deles. Ganhei de cara aquela coletânea dupla, com o Jim na capa, sem camiseta. Como a empresa ficava em Alphaville, Barueri e eu morava em Campinas na época, ía embora de ônibus fretado. Sim, 3 horas de ônibus por dia, faculdade a noite, enfim, correria.
Quando a bateria explodiu e começou o primeiro acorde do teclado de "Light my Fire", entrei em extâse. Fiquei ouvindo aquilo a viagem toda. Lembro ainda hoje, que um amigo meu, que faz tempo que não converso, o Sérgio, perguntou se o CD tinha "Touch Me". Ele viu que sim e pediu para ouvir. Outro petardo, outra porrada na minha cabeça. Até ali, eu só gostava de U2. Achava que o mundo era U2 apenas. E com o Doors, começou a minha perdição.
Fui trabalhar na Av. Ipiranga em São Paulo e conheci a Galeria do Rock, ali no centro. Comprei tudo que podia imaginar do Doors. Cheguei a ter todos os álbuns oficiais e mais uns bootlegs. Pirava (e ainda piro) ouvindo "Gloria", do Them, regravada por eles, "Hello, I Love You", "Love me Two Times", "Not To Touch the Earth", "The End', enfim, praticamente tudo. É a banda que ouço quando quero ouvir música alta no carro, é o que gosto de cantar, adoro imitar o Jim Morrison no palco. É sério, eu imitava mesmo, de fingir segurar o microfone, cantar de olhos fechados e tudo, aqueles pulos, cair no chão e continuar cantando. Eu me sinto possesso ao ouvir Doors, especialmente ao vivo. Aquele mistura de Rock, Dionísio e Cabaret é pura psicodelia e loucura.
Passaram-se mais de 10 anos que ouvi Doors pela primeira vez e por mais que eu esteja numa fase REM, é eles que realmente me importam, quando o assunto é Rock.